Lucas 14.25-33 - João 8.31
1.
Andar
na Luz:
“Se dissermos que
mantemos comunhão com ele [o Deus da luz] e andamos em trevas, mentimos e não
praticamos a verdade” (1 João 1.6).
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Um dos motivos para orações não respondidas e fracassos em
atividades da igreja é quando há pecados escondidos.
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Os crentes se propõem a exercitar sua vida cristã através
da oração ou serviço, mas, como têm pecados não confessados e não resolvidos,
isso os impede de se comunicarem bem com Deus e de perceber a vontade dele para
suas vidas.
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Pecados não confessados comprometem nossa comunhão com
Deus.
2.
Reconhecer
que somos pecadores:
“Se dissermos que não
temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós (1 João 1.8).
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Um dos primeiros passos na vida de alguém, que pretende
seguir a Jesus, é reconhecer seus próprios pecados.
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Em se tornando discípulo de Jesus este reconhecimento ainda
permanece necessário, à medida que, durante toda a nossa vida, estaremos num
contínuo conflito entre o que deve ser feito e o que efetivamente fazemos.
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Um dos possíveis motivos de fracasso, na vida de um
discípulo de Jesus, é se achar muito espiritual, com poucos ou nenhum pecado,
achando-se até superior aos demais crentes, a ponto até de se esquecer de pedir
perdão pelos seus próprios pecados ou fazê-lo apenas vagamente sem
especificá-los e confessá-los a Deus
3.
Obedecer
a vontade de Deus:
“Aquele que diz: Eu o
conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a
verdade (1 João 2.4).
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Esse versículo é muito forte, à medida que chama de
mentiroso aquele que não guarda os mandamentos de Deus.
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A obediência é algo fundamental no processo do discipulado.
Um ponto, porém, que é oportuno ressaltar, é que a motivação dessa obediência
não pode e não deve ser o medo, mas sim a confiança.
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Eu obedeço porque confio e não porque tenha medo de ser
castigado.
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Eu confio porque sei que Deus é amor e deseja o melhor para
mim.
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Um Deus poderoso e amoroso sempre escolherá a melhor
alternativa para o crente que nele confiar e entregar sua vida a Ele.
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Obedecer, a partir da confiança, é uma coisa natural na
vida do discípulo de Jesus.
4.
Imitar
a Cristo:
“Aquele que diz que
permanece nele, esse deve também andar como ele andou” (1 João 2.6).
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Cristo deseja que os outros O vejam refletido em nós.
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O que fazemos e o que somos costuma falar mais alto do que
nossas palavras.
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Contudo, não acredite na falácia de que não precisamos
falar. A fé vem pelo ouvir, o ouvir a Palavra de Deus.
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Portanto fale e não se cale.
Atos 18.9 - E disse o
Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales;
5.
Amar
os outros:
“Aquele que diz estar
na luz e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas” (1 João 2.9).
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A salvação é individual - A vida cristã é coletiva.
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A vida cristã requer que nos relacionemos com outras
pessoas, crentes ou não.
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Um crente isolado, tem sua vida cristã prejudicada.
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Há normalmente três tipos de atitude para com o próximo:
a) Ódio, que é ligado ao
homicídio (1 João 3.15),
b) Indiferença, ligada ao
orgulho e autossuficiência;
c) Amor, que pode se
manifestar de várias maneiras incluindo o interesse autêntico pelo bem estar
alheio tanto físico quanto emocional e espiritual.
6.
Relacionar-se
com o mundo:
“Se alguém amar o
mundo, o amor do Pai não está nele” (1João 2.15).
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Um dos grandes desafios na vida de um discípulo de Jesus é viver no mundo.
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Não podemos nos isolar, mas devemos seguir as regras e os
valores do Reino de Deus e não seguindo as regras ou valores do mundo.
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Podemos estar no mundo, mas sem amar esse mundo, no sentido
de suas coisas materiais e seus apelos.
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Deus “amou o mundo” a ponto de enviar seu Filho Jesus para
salvá-lo (João 3.16)
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Esse amor tem o sentido de amor às pessoas do mundo e não
às coisas do mundo.
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O erro de “amar o mundo” está em amar coisas que nos
afastam de Deus.
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Essas “coisas” podem ser até o nosso trabalho, nosso
dinheiro, alguns de nossos passatempos, alguns de nossos relacionamentos e por
aí afora.