Colunas do Odre Novo

COLUNAS DO ODRE NOVO

O ODRE NOVO entende que para vencermos os enganos de Satanás vamos precisar crescer no espírito de sabedoria, revelação e pleno conhecimento de Cristo. Cremos que através das células, e da grande congregação vamos poder construir estas colunas e princípios fundamentais.

REVELAÇÃO:

Sem revelação andamos no escuro em relação à vontade de Deus, portanto, é importante receber e permanecer na Palavra para sermos iluminados pelo Espírito Santo, que nos conduzirá a vontade e direção de Deus para nossas vidas. Entendemos que para receber esta revelação dois passos são importantes: 1º O Novo Nascimento que introduz a Luz de Deus no homem; 2º Andar no Espírito Santo, sendo guiado na verdade e no discernimento das coisas do espírito.

Para desvendar e desmistificar a Revelação bíblica é importante ter intimidade com Deus através da oração e uma vida devocional. Outro ponto importante é entender a diferença entre o Logos e Rhema - Logos é a Palavra escrita. É aquilo que Deus falou e que foi registrado para a nossa orientação e ensino. O Rhema é a Palavra viva que Deus está falando conosco pessoalmente no momento em que a lemos ou ouvimos a Palavra logos, ou ainda, através dela. A Palavra revelada é que queima os nossos corações.

Sendo o logos o fundamento do rhema precisamos entender os princípios para frutificar na Palavra: 1º Compreender a Palavra: é a mente sendo transformada pelo conhecimento; 2º Receber a Palavra: por apropriação e fé. 3º Permanecer na Palavra: perseverar em andar na Palavra, posicionamento sem retroceder.

SUBMISSÃO:

Aceitamos que toda autoridade vem de Deus, Ele é a única fonte de autoridade. Ser submisso é estar debaixo de Sua cobertura, o que gera proteção, fertilidade, benção e autoridade. É a decisão de submeter-se as autoridades, aos princípios e a lei divina. Andando debaixo de autoridade, aprendendo a obedecer e ser submisso a Deus através das autoridades por Ele delegadas.

OS NÍVEIS DE SUBMISSÃO: Obediência – Submissão – Lealdade

Obediência: Acatar uma ordem ou orientação (Jeremias 42.5-6). Oposto = desobediência / distorção = arrogância

Salmo 119.10-11 – Salmo 32.9 (Tiago 3.3)

Submissão: Atitude ou efeito de submeter-se: a uma autoridade, a uma lei, a uma força; obediência, sujeição, subordinação. Oposto = rebeldia / distorção = bajulação.

Hebreus 12.9

Lealdade: Ato de permanecer firme, confirmar, confiar e acreditar. (1 Samuel 26.23). oposto = deslealdade / distorção = co-dependência.

O oposto da submissão é a rebeldia, e a Bíblia afirma que a rebeldia é feitiçaria (1 Samuel 15.23). Portanto o rebelde tem sua vida aberta para Satanás. É certo que colherá o fruto da semente que plantou. Pois assim como a obediência precede a benção, a rebelião é o caminho da maldição.

A rebelião sempre começa no coração. Começa com um pensamento aparentemente inofensivo (início), logo procuramos razões (meio) e terminamos expressando nossa rebelião pelas palavras (fim).

O PENSAMENTO é o fator central na rebelião. Precisamos alinhar nossos pensamentos a vontade de Deus. (veja 2 Coríntios 10.4-6). Entender os princípios pelos quais Deus opera, e que somos responsáveis pelos nossos pensamentos diante de Deus (veja Romanos 14.12). Ou seremos cativos e mortos pelos nossos próprios pensamentos, ou os levamos cativos a Cristo. (Veja também Isaías 59.7; 55.7 e Mateus 15.19).

O pensamento sem fé gera RAZÃO. Observe que Eva, Cão, Miriã e Saul tinham boas razões. Quando você medita na razão provocará palavras sem fé, ou palavras de rebelião (pecado) – Romanos 14.23. A razão ou a obediência há de reinar em sua vida. Qual você vai escolher? Enquanto a submissão fará sua fé crescer, a razão controlará suas palavras até ao ponto de gerar rebelião e eliminar sua fé. Entenda que Deus nunca discutirá com você (leia Romanos 9.11-23). A glória de Deus remove a razão. Deus não precisa de nossa permissão para tudo o que faz!

A razão sem revelação gera PALAVRAS torpes (leia 2 Pedro 2.9-12). Só ouvir sobre submissão e autoridade não é suficiente, precisamos ter a revelação do Espírito Santo e agarrá-la. Tentar servir a Deus e ao mesmo tempo falar contra as Suas autoridades delegadas é pecado de rebelião. Adão e Eva não atentaram as Palavras de Deus e não souberam como usá-las; Cão falou do seu coração palavras rebeldes contra seu pai; Miriã e Arão injuriaram a Moisés. (leia também: Efésios 5.6; e Mateus 12.34).

Entendemos que submissão é absoluta, mas, a obediência é relativa.

A obediência é uma questão de conduta. A submissão é uma atitude do coração. A lealdade é um fruto do espírito. Ou seja: A obediência está ligado ao corpo, a submissão amente e a lealdade ao espírito.

Obs: Uso o termo RAZÃO neste artigo como a tentativa de usar a sabedoria humana para entender as coisas do Espírito de Deus. (Veja 1 Coríntios 2)

Principais Níveis de Autoridade: (1) Soberania de Deus (DEUS); (2) A Palavra de Deus (REVELAÇÃO); (3) A Consciência (ESPÍRITO), e (4) Autoridades Delegadas por Deus (PAIS E LÍDERES).

Na célula você desenvolverá submissão através de seu líder de célula.

INTERCESSÃO

A intercessão é você na brecha. É colocar-se na brecha em favor de alguém, de uma família ou de um povo. Intercessão é combater, ir de encontro e colocar-se entre o alvo da intercessão e pagar o preço. É um encontro com Deus, colocando-se diante do Pai trazendo homens, famílias, nações e igrejas pedindo o favor e misericórdia do Pai. E levar Deus até estes também.

Na intercessão há alguns PRINCÍPIOS: Nosso Deus é Deus de princípios. Todo princípio é uma lei. Se você quebra uma lei aqui, ela lhe quebra lá na frente. Por isso para interceder precisamos entender os meios pelos quais Deus opera. Para que na hora do colisão (interceder é colidir) não venhamos a sofrer retaliações.

PRINCÍPIOS PRESENTES NA INTERCESSÃO:

1.    Justificação;

2.    Corporativismo (direito de identificação);

3.    Compaixão

4.    Resgate;

5.    Colisão;

6.    Ato Profético;

7.    Coletividade.

NÍVEIS  DE INTERCESSÃO:

a.    Entre Deus e a pessoa (sacerdócio);

b.    Entre Satanás e a pessoa (Jesus intercede por Pedro);

c.    Entre uma pessoa e uma circunstância;

d.    Entre uma pessoa e os pecados dela – quando você se identifica com aquela pessoa confessando os seus pecados e iniquidades.

ELEMENTOS CATALIZADORES  NA INTERCESSÃO:

a.    Perímetro sacerdotal de unidade (aliança de Pastores/Líderes de Igreja);

b.    Nível de concordância;

c.    Precisão do Mapeamento Espiritual;

d.    Perseverança.

Um dos mais importantes aspectos de intercessão é o mapeamento espiritual. É fundamental o discernimento para pesquisar, rastrear e cartografar a história pessoal, familiar(hereditária) e territorial: as feridas, os traumas, pecados repetitivos, valores invertidos que expressam a identidade do “principal local”, as alianças quebradas, as profecias e os legados demoníacos, crimes relevantes e derramamentos de sangue, etc.

A confissão inteligente é o aspecto mais importante da intercessão. A capacidade de mapear com precisão as culpas pessoais, hereditárias e territoriais define a eficácia de uma intercessão. Sem esta objetividade, nos tornamos confusos e ineficazes no processo de libertação. O mapeamento é a mira da libertação.

O sucesso da libertação está no diagnóstico certo e para isso é preciso realizar um mapeamento correto. O mapeamento espiritual nos conduz com profundidade ao diagnóstico correto que nos permite fazer intercessões e confissões inteligentes, objetivas e fulminantes, com resultados precisos.

ANDAR NA LUZ

A Revelação abre os nossos olhos para a soberania de Deus. Andar na luz não é apenas a confissão de pecados para a cura, mas é também, a remoção das trevas para a libertação. Andar na luz é transparência e santidade, é o caminho estreito.

A confissão de pecado para Deus (1 João 1.9) e para o homem (Tiago 5.16), deve ser um ato deliberado da vontade em obediência à Palavra de Deus e à consciência. Não pode ser imposta por ninguém. Embora a confissão de pecado para um sacerdote não seja biblicamente necessária, a confissão a Deus e às pessoas por nós lesadas é obrigatória. Uma reação exagerada contra esta verdade pode resultar na negligência de uma autêntica e piedosa confissão. O confessar deve ser seguido pelo sincero arrependimento e o abandono do pecado confessado e ter o testemunho do Espírito na consciência de que o pecado foi abandonado mediante a eficácia do sangue de Cristo.

A CÉLULA é e deve ser um lugar seguro para compartilhar. Para trazer luz as nossas lutas e tentações. CONFESSAMOS AS TENTAÇÕES PARA NÃO TER QUE CONFESSAR PECADOS.

Um dos motivos para orações não respondidas e fracassos em atividades da igreja é quando há pecados escondidos. Os crentes se propõem a exercitar sua vida cristã através da oração ou serviço, mas, como têm pecados não confessados e não resolvidos, isso os impede de se comunicarem bem com Deus e de perceber a vontade dEle para suas vidas. Pecados não confessados comprometem nossa comunhão com Deus.

É necessário entender, que o Evangelho declara: o Cristo encarnado é a luz que continua a brilhar nas trevas de um mundo que procura excluí-lo. Os crentes deparam-se com uma escolha: ou “andar na luz”, vindo a Ele e abrindo lhe seus corações em confissão de pecados, ou “andar nas trevas”, negando que são pecadores. A oposição entre luz e trevas está inseparavelmente ligada àquela entre os que “praticam a verdade” e concordam com Deus e os que fazem de Deus “um mentiroso”.

O caminho das trevas é cada vez mais obscuro e tenebroso, as trevas ganham uma força incrível a tal ponto de produzir um peso esmagador que nosso corpo, alma e espírito percebem (ver Mateus 6.23). Veja só o perigo de andarmos nas trevas:

·        Os que andam nas trevas não praticam a verdade (1 João 1.6) – começamos a mentir para os outros afirmando coisas que não praticamos.  Não é possível andar com Deus e estar nas trevas (veja alguns frutos dos que andam nas trevas: Ignorância, fraqueza, mentiras, insensatez, morte, frieza, enfermidade, obstrução, acusação, sofrimento e rebeldia)

·        Os que andam nas trevas a verdade não está neles (1 João 1.8) – passamos a mentir para nós mesmos. Não consideramos mais pecado o que Deus considera pecado. Você vai abrindo brechas e o inimigo vai ganhando terreno em sua vida. Você procura atalhos, caminhos mais fáceis, recusa-se a entender e comprometer-se com os princípios da verdade. Veja 1 João 2.3,4

·        Os que andam nas trevas a palavra de Deus não está neles (1 João 1.10) – termina negando a verdade de Deus (“fazemo-lo mentiroso”). Tome cuidado para não se opor a verdade de Deus, pois os que assim fizeram, mesmo sendo povo de Deus, caíram no deserto. Veja Hebreus 3.7-18

GERAR FILHOS

Gerando filhos para Deus, entendendo que gerar é o centro do coração de Deus. Obedecendo a ordem de crescer e multiplicar e encher a terra. Nosso foco não é fazer coisas, mas gerar filhos. Gerar implica em cuidar.

Nossa principal missão é GERAR filhos espirituais através do discipulado, do pastoreio das células, amando, perdoando e abençoando. Existe um princípio, um valor por trás de tudo isso. Um desejo no coração: Nós queremos agradar a Deus! A questão é: Como agradar a Deus?

O perigo da religiosidade é tentar responder esta pergunta fazendo coisas para Deus. Mas o que precisamos é descobrir como tocar no Centro do Coração de Deus.

A primeira ordem de Deus ao homem está em Genêsis 1.28. Ser fecundo, multiplicar-se, encher a terra e sujeita-la.

Entenda: Não é que não fazemos coisas – fazemos, mas o importante é gerar filhos para Deus.

Entenda: A ordem para Adão foi natural (antes da queda). Ele mantinha a imagem expressa de Deus e representava-O com autoridade. Todo filho natural de Adão seria semelhante ao Pai. A ordem para nós é espiritual (depois da queda). É preciso restaurar a imagem de Deus através do novo nascimento (não na carne, mas no espírito).

ORAR – Queremos gerar filhos

Como gerar filhos para Deus na prática?

Entenda: Gerar não é apenas evangelizar. A Bíblia diz que cada semente gera segundo sua espécie.

Sede fecundos, multiplicai e enchei a terra:

·         Primeiro: Gerar é ser FECUNDO – isto é evangelização.

Você pode ser fecundo, mas não multiplicar. Ficar estéril a vida toda, por que decidiu não gerar. Alguns têm filhos e dão para outros criarem. Não faremos assim.

·         Segundo: Gerar é MULTIPLICAR – isto é discipulado (reproduzir segundo a espécie).

Você deve se multiplicar. Tornar a pessoa parecida com você – reproduzir o caráter de Cristo. Você tem que ter o caráter de Cristo para pode reproduzir de forma saudável.

·         Terceiro: Gerar é ESPALHAR – isto é enviar (é a multiplicação da célula).

Você prepara, capacita e envia – prepara um líder para a multiplicação. Você envia, libera, não aborta sua semente – abençoa seu líder.

A Célula agiliza o processo de Gerar (ser fecundo, multiplicar e encher a terra). GANHAR – CONSOLIDAR – EDIFICAR – TREINAR – ENVIAR. (Veja ciclo da paternidade)