Versículo da Semana

VERSÍCULO DA SEMANA

Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Gálatas 5.14

terça-feira, 27 de maio de 2014

Ensino sobre o Dízimo - Parte 1

Aos Pastores e Lideres da Igreja Brasileira,
Tenho notado, que ultimamente tem havido um ataque ao dizimo, há pessoas ensinando que é aplicado apenas no contexto do Velho Testamento e que não há mais menção dele depois de Pentecoste, ou seja, não serve para a igreja hoje. Por essa razão estou trazendo este ensino, visando combater e demonstrar a falsidade dessas afirmações.

Parte 1
1. O dízimo não é exclusividade do Velho Testamento
Em primeiro lugar é preciso que se saiba que não há diferença entre o Velho e o Novo Testamento, a Bíblia é uma só, e eu preciso do Velho Testamento para entender o Novo assim como também preciso do Novo para interpretar o Velho.
Há quem diga que não preciso dizimar por não estar mais sob a tutela da lei, mas o dizimo não é exclusividade da lei, ele esta em toda Bíblia, começa em Genesis com Abrão, cinco séculos antes que houvesse lei.
Além do mais, a Lei cerimonial foi abolida, mas a lei moral continua vigente, e a essa lei damos o nome de PRINCÍPIO e princípios são eternos. Eles estão antes, durante e depois da Lei.
Em Atos 15 levantou-se uma questão doutrinária séria em Antioquia, dizia respeito à lei cerimonial, de que era necessário praticar a circuncisão para ser salvo, o assunto foi levado a Igreja em Jerusalém e discutido pelos anciãos, apóstolos e finalmente chegou-se a conclusão de que não havia necessidade, pois tudo aquilo já havia se cumprido em Cristo quando ele morreu.
A lei cerimonial é algo para um povo específico: os judeus, eles é que vão voltar a praticar a lei cerimonial quando houver a reconstrução do templo, e não a Igreja, já o dízimo existe antes dos judeus, antes de Jacó, que foi quem deu origem a nação judaica no Egito, através dos seus doze filhos. Como dissemos o dízimo é um princípio geral nas Escrituras.
2. O Dízimo não é exclusividade dos judeus
Em Mateus 23:23 o Senhor fala claramente : "ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas".
Não vemos aqui Deus condenando a pratica do dízimo, mas o equiparando às outras práticas. Não há diferença entre essas quatro senão que cada uma tem um objetivo, Ele está explicitamente recomendando a justiça, a misericórdia, a fé e o dízimo.
Há quem possa argumentar que o Livro de Mateus foi escrito aos judeus e, portanto dízimo é para os judeus e não para a Igreja, no entanto o livro de Lucas foi escrito aos gentios, pelo único escritor gentio da Bíblia e em Lucas 11:42 ele cita exatamente a mesma coisa.
A Igreja, que é gentia, deve dizimar e também poupar para ser abençoada financeiramente. A Igreja deve administrar o dinheiro conforme o Velho Testamento ensina porque lá está explicitado como fazê-lo, e no Novo plenamente confirmado por nosso Senhor.
3. O Dízimo é um princípio eterno
Quando entendemos a Bíblia como um todo, vemos que acerca de muitos assuntos Deus regulamentou, explicou e estabeleceu como princípio no Velho Testamento, por isso ele não precisa mais detalhar o assunto no Novo Testamento, não há mais necessidade, é o caso do dízimo, no Novo Testamento ele é citado, mas não há detalhamento, o que não quer dizer que ele não seja aplicável.
Um bom exemplo de princípio não detalhado no Novo Testamento é a Adoração, tem muito pouco ensino sobre a adoração no NT, tem adoração sendo praticada, mas não seus princípios, para entendê-la eu tenho que começar com Ana, passar por seu filho Samuel, e depois por seu discípulo Davi, com quem os princípios da adoração foram estabelecidos.
Como desprezar os Salmos? Eles foram trazidos, ensinados e gerados no coração de Davi no contexto do Velho Testamento, mas é impossível não estuda-los quando se fala de Adoração. Se não há mais ensino no NT sobre o assunto é porque não é necessário.
Pr Jose Rodrigues
MCM – Missão Cristã Mundial


segunda-feira, 26 de maio de 2014

25 Mai - O Propósito de Deus para a Família

Gênesis 1.27-28
Gênesis 2.18,23-25

þ Qual o propósito de Deus ao estabelecer a família?

Encontramos a família desde o princípio da criação. Ao criar a família Deus estabeleceu seu propósito. Ele a tem sustentado deste então. Ela sobreviveu ao tempo, às culturas, à política. E não foram poucos os ataques que sofreu. O próprio inimigo, Satanás, tentou destruir a família, primeiro, de fora para dentro. Agora ele quer destruí-la de dentro para fora.
Ataques à família:
(1) Satanás, lançando seu engodo, maldições e seduções;
(2) Conflitos, cada vez mais presente nas famílias, por falta de sabedoria, limites saudáveis e o choque de gerações, que muitas vezes leva o pai contra o filho e vice-versa;
(3) Sociedade, com seus valores distorcidos;
(4) Derrota, um sentimento cada vez mais presente no seio da família.
Sem contar que muitos de nós sofremos por causa de um vício, ou por ter outro membro na família com esse problema. Por ter crescido numa família disfuncional, não tendo pai e mãe amorosos que não souberam, ou não puderam demonstrar os propósitos de Deus para a família. Alguns passaram algum tipo de abuso ou sofreram uma rejeição profunda. Alguns sofreram mágoas ou tiveram relações significativas que foram quebradas e por isso não conseguem relacionar-se bem.
Se isto marcou sua vida em algum momento, pode agradecer a Deus. Se é um retrato falado de sua história, também pode agradecê-lo, porque Ele costuma transformar sofrimento em bênção, crucificações em ressurreições. Ver Isaías 42.16
O fato de Deus ter criado a família, assegura-lhe sua estabilidade e funcionalidade – pois O vemos atrás da mesma. Se não fosse essa estabilidade a família já teria sucumbido, impérios caem e sistemas de governo mudam, mas a família continua, às vezes firme, às vezes fragilizada, mas no final ela resiste.
O homem não poderá satisfazer suas necessidades básicas sem a família. Pois ela é o organismo onde se permite o crescimento integral. Eu creio que este é o propósito de Deus para a família: promover o crescimento integral.
O que fortalece a família é o casamento. Deus instituiu o casamento antes do pecado. Martinho Lutero promoveu o casamento como a escola do caráter.
O que fortalece o casamento é a monogamia. Valoriza a mulher, e mulheres fortes nutrem crianças fortes, homens fortes, comunidades e nações fortes. (Verdade e Transformação – Vishal Mangalwadi)

Para que isto aconteça à família deverá tomar uma forma determinada que seja funcional. Quero eleger aqui, alguns elementos básicos para alcançarmos este alvo. Como todo na vida que vale apena lutar, precisamos de disciplina e determinação. Sua família pode ser tudo que Deus quer que ela seja. Lute por isso.
Me fascina como Josué no final de sua vida ainda estabelece alvo memorável para ele e sua família (veja Josué 24.15): “eu e minha casa serviremos ao Senhor.
Quero alistar três elementos básicos para viver o propósito de Deus em sua família:
1º.  Uma Relação de Amor: Efésios 5.22-6.4
Começa pelo casal, deve haver uma relação visível de amor entre os cônjuges. Uma relação visível de amor a Deus. Uma relação de amor visível pelos filhos.
Esta relação de amor estabelecerá o marco de referência para a família, dará equilíbrio e sentido de responsabilidade. Este amor dá um lugar a uma co-liderança – assim a família andará junta (ver Amós 3.3)
Para manter esta relação de amor os cônjuges precisarão de um recurso de crescimento independente do sistema – O SENHOR. Temos um modelo a seguir..., como ao Senhor.
·        Vós, mulheres ..., como ao Senhor (Efésios 5.22)
·        Vós, maridos ..., como ao Cristo (Efésios 5.25)
·        Vós, filhos ..., no Senhor (Efésios 6.1)
·        Vós, pais ..., admoestação do Senhor (Efésios 6.4)
São do Senhor que receberemos a direção, sabedoria e amor para criar um ambiente de graça a fim de proporcionar o crescimento integral, o fortalecimento da família.
Mais esse, embora importante, não é o único ponto da questão, precisamos de algo mais afim de ampliar nossas possibilidades de vitória, em fazer de nossa família tudo que Deus deseja que ela seja.

2º.  Provisão Afetiva: Efésios 6.1-4
Esta provisão não vem expressa na abundância de presentes. Mas na qualidade da relação estabelecida. Creio que precisamos desenvolver a habilidade de comunicar o amor de maneira saudável e afetiva.
Esta provisão é se fazer presente, se fazer disponível, incentivar e oportunizar o crescimento dos membros da família. Isto é chamado de aceitação. Junto com perdão, graça e aceitação construiremos um relacionamento que proporcionará o crescimento integral.
Esta provisão permite o crescimento da confiança. O que configura elementos fundamentais da identidade humana. Num ambiente assim, são edificadas boas bases de identidade. Crianças fortes Ü homens fortes Ü comunidades fortes Ü nações fortes.
Existe mais um elemento importante nesta jornada:
3º. Colocação de Limites: Efésios 6.4
Espera-se que cada membro da família conheça seu papel e responsabilidades dentro da família. Embora isto não seja algo que naturalmente aconteça. É preciso um planejamento intencional para tanto.
A colocação de limites saudáveis deve ser visível, afim de não perdermos o controle de nossas vidas e muito menos de nossas famílias.
Espera-se dos filhos um papel de obediência – mediata pelos mandamentos.
Dos pais espera-se uma participação ativa que leva em conta a disciplina e admoestação do Senhor.
Os limites regulam as relações e as posições. Isto dá permanência e estabilidade à família. Os pais são chamados a não provocar a ira, nem exasperar aos filhos. Isto quer dizer ser aberto ao diálogo e flexível.
Precisamos pedir sabedoria ao Pai para fazer isto sem perder a autoridade. A confiança e o amor de nossos filhos.

Respeito ou participação = domesticação (um sem o outro)
Respeito e participação = responsabilidade (se ambos acontecem)

Para conversar com seu cônjuge ou família:

þ Como sua família poderia aprofundar melhor o propósito de Deus?

þ Como sua família pode abrir-se mais, deixando cair as máscaras?

A igreja precisa acordar e se erguer quanto a realmente resgatar famílias e casamentos em crise.  Precisamos parar de oferecer apenas “curativos” para pessoas que sofrem por um câncer, e sim dar apoio, esperança e formas práticas para que elas passem de vitimas e sobreviventes para vencedoras.  Quando uma família cristã se desfaz, de alguma forma muito profunda está comunicando que falhou na relação mais fundamental de sua vida.  Mas não falhou sozinho.  A igreja precisa reconhecer que também falhou em não dar o apoio, o conselho e a ajuda necessários.
Podemos mudar esta história nos tornando tudo que Deus quer que sejamos: Semelhantes a Jesus, sendo discípulos saudáveis.

Abraços
Pr Feitosa
1 Tessalonicenses 5.21

Examinai tudo. Retende o bem