Gênesis 1.27-28
Gênesis 2.18,23-25
þ Qual o propósito de Deus ao estabelecer a família?
Encontramos
a família desde o princípio da criação. Ao criar a família Deus estabeleceu seu
propósito. Ele a tem sustentado deste então. Ela sobreviveu ao tempo, às
culturas, à política. E não foram poucos os ataques que sofreu. O próprio
inimigo, Satanás, tentou destruir a família, primeiro, de fora para dentro. Agora ele quer
destruí-la de dentro para fora.
Ataques à família:
(1) Satanás, lançando seu engodo, maldições
e seduções;
(2) Conflitos, cada vez mais presente nas
famílias, por falta de sabedoria, limites saudáveis e o choque de gerações, que
muitas vezes leva o pai contra o filho e vice-versa;
(3) Sociedade, com seus
valores distorcidos;
(4) Derrota,
um sentimento cada vez mais presente no seio da família.
Sem
contar que muitos de nós sofremos por causa de um vício, ou por ter outro
membro na família com esse problema. Por ter crescido numa família disfuncional, não tendo pai e mãe amorosos que não
souberam, ou não puderam demonstrar os propósitos de Deus para a família.
Alguns passaram algum tipo de abuso
ou sofreram uma rejeição profunda.
Alguns sofreram mágoas ou tiveram
relações significativas que foram
quebradas e por isso não conseguem relacionar-se bem.
Se
isto marcou sua vida em algum momento, pode agradecer a Deus. Se é um retrato
falado de sua história, também pode agradecê-lo, porque Ele costuma transformar
sofrimento em bênção, crucificações em ressurreições. Ver Isaías 42.16
O fato de Deus ter criado
a família, assegura-lhe sua estabilidade e funcionalidade – pois O vemos atrás
da mesma. Se não fosse essa estabilidade a família já teria sucumbido, impérios
caem e sistemas de governo mudam, mas a família continua, às vezes firme, às
vezes fragilizada, mas no final ela resiste.
O
homem não poderá satisfazer suas necessidades básicas sem a família. Pois ela é
o organismo onde se permite o crescimento
integral. Eu creio que este é o propósito de Deus para a família: promover
o crescimento integral.
O
que fortalece a família é o casamento. Deus instituiu o casamento antes do
pecado. Martinho Lutero promoveu o casamento como a escola do caráter.
O que fortalece
o casamento é a monogamia. Valoriza a mulher, e mulheres fortes nutrem crianças
fortes, homens fortes, comunidades e nações fortes. (Verdade e Transformação – Vishal
Mangalwadi)
Para
que isto aconteça à família deverá tomar uma forma determinada que seja
funcional. Quero eleger aqui, alguns elementos básicos para alcançarmos este
alvo. Como todo na vida que vale apena
lutar, precisamos de disciplina e determinação. Sua família pode ser tudo que Deus quer que ela seja. Lute por isso.
Me
fascina como Josué no final de sua vida ainda estabelece alvo memorável para
ele e sua família (veja Josué 24.15): “eu e minha casa serviremos ao Senhor.
Quero
alistar três elementos básicos para viver o propósito de Deus em sua família:
1º. Uma Relação de Amor: Efésios 5.22-6.4
Começa
pelo casal, deve haver uma relação visível
de amor entre os cônjuges. Uma relação visível
de amor a Deus. Uma relação de amor visível
pelos filhos.
Esta
relação de amor estabelecerá o marco de referência para a família, dará
equilíbrio e sentido de responsabilidade. Este amor dá um lugar a uma
co-liderança – assim a família andará junta (ver Amós 3.3)
Para manter
esta relação de amor os cônjuges precisarão de um recurso de crescimento
independente do sistema – O SENHOR.
Temos um modelo a seguir..., como ao Senhor.
·
Vós, mulheres ..., como ao Senhor
(Efésios 5.22)
·
Vós, maridos ..., como ao Cristo (Efésios 5.25)
·
Vós, filhos ..., no Senhor (Efésios 6.1)
·
Vós, pais ..., admoestação do
Senhor (Efésios 6.4)
São
do Senhor que receberemos a direção, sabedoria e amor para criar um ambiente de
graça a fim de proporcionar o crescimento integral, o fortalecimento da família.
Mais esse,
embora importante, não é o único ponto da questão, precisamos de algo mais afim
de ampliar nossas possibilidades de vitória, em fazer de nossa família tudo que
Deus deseja que ela seja.
2º. Provisão
Afetiva: Efésios 6.1-4
Esta
provisão não vem expressa na abundância de presentes. Mas na qualidade da
relação estabelecida. Creio que precisamos desenvolver a habilidade de
comunicar o amor de maneira saudável e afetiva.
Esta
provisão é se fazer presente, se fazer disponível, incentivar e oportunizar o
crescimento dos membros da família. Isto é chamado de aceitação. Junto com perdão, graça e aceitação construiremos
um relacionamento que proporcionará o crescimento integral.
Esta provisão
permite o crescimento da confiança. O que configura elementos fundamentais da
identidade humana. Num ambiente assim, são edificadas boas bases de identidade. Crianças
fortes Ü
homens fortes Ü
comunidades fortes Ü
nações fortes.
Existe
mais um elemento importante nesta jornada:
3º. Colocação
de Limites: Efésios 6.4
Espera-se
que cada membro da família conheça seu papel e responsabilidades dentro da
família. Embora isto não seja algo que naturalmente aconteça. É preciso um
planejamento intencional para tanto.
A
colocação de limites saudáveis deve ser visível, afim de não perdermos o
controle de nossas vidas e muito menos de nossas famílias.
Espera-se dos filhos um papel de obediência
– mediata pelos mandamentos.
Dos pais espera-se uma
participação ativa que leva em conta a disciplina e
admoestação do Senhor.
Os
limites regulam as relações e as posições. Isto dá permanência e estabilidade à
família. Os pais são chamados a não provocar a ira, nem exasperar aos filhos.
Isto quer dizer ser aberto ao diálogo e flexível.
Precisamos
pedir sabedoria ao Pai para fazer isto sem perder a autoridade. A confiança e o
amor de nossos filhos.
Respeito ou
participação = domesticação (um sem o
outro)
Respeito e
participação = responsabilidade (se ambos
acontecem)
Para conversar com seu cônjuge ou família:
þ Como sua família poderia aprofundar melhor o propósito de Deus?
þ Como sua família pode abrir-se mais, deixando cair as máscaras?
A
igreja precisa acordar e se erguer quanto a realmente resgatar famílias e
casamentos em crise. Precisamos parar de
oferecer apenas “curativos” para pessoas que sofrem por um câncer, e sim dar
apoio, esperança e formas práticas para que elas passem de vitimas e
sobreviventes para vencedoras. Quando uma
família cristã se desfaz, de alguma forma muito profunda está comunicando que
falhou na relação mais fundamental de sua vida.
Mas não falhou sozinho. A igreja precisa reconhecer que também falhou
em não dar o apoio, o conselho e a ajuda necessários.
Podemos mudar
esta história nos tornando tudo que Deus quer que sejamos: Semelhantes a Jesus,
sendo discípulos saudáveis.
Abraços
Pr Feitosa
1
Tessalonicenses 5.21
Examinai tudo.
Retende o bem
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